segunda-feira, 8 de agosto de 2016

BRASIL, nosso país!





Brasil, nosso país...!
Marcos Bayer

Manchetes dos jornais de todo o mundo reconhecem nossa festa de abertura como a mais alegre e criativa de todos os tempos. Arrepiados de risos e choros, assistimos aos nossos talentos de todos os naipes. Um discurso político-poético-musical que só a inteligência e a multicor da pele do brasileiro Tom Jobim pode cantar para a Garota de Ipanema que não é mais da zona sul, mas do Brasil do sul como diz a Tharcilla quando descreve a Gisele...
Fogos, forças, fatos e fotos em revista mundial pela bárbara bela tela de TV nas palavras de Gil, irmão baiano do Caetano! Anita ou não?
“Vivo sonhando, sonhando, mil horas sem fim...” cantou o poeta que me remete ao Brasil dos meus sonhos, dos nossos sonhos e revelado-manchado pela canalha que nos governa, em todos os níveis, salvo raras exceções, des-Moro-nando, escreve o Cacau, pelas mãos de um Juiz que trabalha silente numa salinha de Curitiba.
Cores, dores, flores, senhoras e senhores deste Brasil que construiremos com Chico, numa eterna construção.
A bossa que é nova é nossa no plano da música internacional.
Pelé, Ester, Hortência, Guga e Vanderlei Cordeiro de Lima e um Menino do Rio acendem a Pira Olímpica tanto no Maracanã como a dos pedintes e chacinados da Candelária...
Brasil dos contrastes, dos morros e das praias dos pobres e dos ricos, tão separados e próximos, nas horas do Carnaval em desfile que mostrou várias de suas escolas de samba no Rio do Fio Maravilha, cantado pelo Jorge Ben Jor dos nossos tempos de Flamengo e de uma nêga chamada Teresa, meu velho Cacau do querido amigo Afonsinho do teu eterno Botafogo que já reinou no futebol com o furacão Jairzinho da Copa de Futebol.
Aguerridas e feridas mulheres de fibra que pulam e saltam ou nadam e jogam e dançam no palco do esporte mundial.
Da Grécia eterna bailam quando acendem o fogo perene da alma nacional...
Mooooroo... Mooorooo... Mooorooo... Mengoo... Mengoo... Mengoo!




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