The next step
There are few things to have in mind in order to follow the argument.
First, the three waves of Alvin Toffler: Agricultural, Industrial and Cybernetics.
Second, Aristotle’s idea about population growth: “Whenever there is overpopulation, there will be poverty. And the inevitable results of poverty are: civil dissension and wrong doing”.
Third, Adam Smith’s concept about wealth: “Things have two values: Value of use and value of exchange”. Water for example, he wrote, has value of use only. Diamonds, in opposition, have value of exchange.
It is accepted that we are living a cybernetic society, walking towards overpopulation and changing economic concepts. Although market oriented, human society of the 21 century understands that water, for example, now has value of exchange…
Communication technology will make humanity feel more integrated. Problems and solutions will have planetary scale. Television and Internet make one global stage for human audience and debate. There are no more secrets. Free information is available for everyone.
Homosexuality will increase in order to avoid excess of people and because Cultural Revolution of the western society in the sixties of the 20th century allows and stimulate individual expression of behavior.
Recycling methods will be implemented in an ever accelerated speed. It will generate money and new jobs. Whereas the conventional marketplace will not be able to do so.
We already understand that the permanent size of the planet, the population growth, the diminishing stock of natural resources and the growth of pollution may cause devastating consequences for different kinds of life…
The state and democracy will have stronger significance. Together they are extremely necessary to slower and regulate the unrestrained expansion of the market economy.
Failure of politics caused by corruption and lies will provoke new forms of social organization and the improvement electing process. Society will create more accurate methods for controlling its representatives.
Work, a necessary behavior for survival, will be offered and paid with work. This working exchange will formulate new relations among people.
Energy is in and all around. With the development of motors by air compressed, the Second Law of Thermodynamics will be suppressed partially.
Climatic disasters, starvation, thirsty and land devastation will impose behavioral changes over humankind.
Oceans will be integrated to the production chain of food.
Profusion of religions will contribute, in a second moment, for spirituality.
Mankind will develop a more sophisticated approach with Nature. It will be understood that we a part of life, not controllers of it.
Economy will increase the necessary ethical submission to ecology.
Marcos Bayer
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
sábado, 7 de agosto de 2010
Áfrika
Nelson Mandela foi o último político decente, com visibilidade mundial, do século XX. Passou pelas atrocidades da prepotência colonizadora européia, uniu seu povo, superou diversos obstáculos, inclusive a cela da prisão, elegeu-se presidente da África do Sul e tornou-se líder internacional. Agora, na Copa de Futebol da FIFA, apresenta, pela televisão, seu país ao mundo. Com ele encerra-se um ciclo na atividade política das civilizações.
Aristóteles, em The Politics, escreve: “Whenever there is overpopulation, there will be poverty. And the inevitable results of poverty are civil dissension and wrong doing”.
Dois milênios depois, confirmada a tese do sábio de Estagira, estamos vivendo num planeta com sete bilhões de habitantes. Todos ávidos, estimulados pelo mercado, para consumir mais e melhor.
Neste pequeno lapso de dois mil anos, várias teorias, descobertas, e ideologias.
Um salto na História do Homem.
Em 1776, Adam Smith diz que “as coisas podem ter dois valores: Valor de uso ou valor de troca. A água, por exemplo, tem apenas valor de uso. Enquanto os diamantes têm valor de troca”. Não se passaram 250 anos, e já sabemos que a água tem valor de uso e de troca. E que, em breve, será objeto de confronto entre seres humanos.
Em 1789, os chamados iluministas, provam que o Estado é a melhor solução política para a organização da sociedade humana. Um revolucionário francês, pergunta: A República está na Lei ou no coração e na mente dos homens?
Em 1848, o velho Marx lembra que o mercado não proporcionará a igualdade material entre os cidadãos. E que o capital, como o lucro, tendem à acumulação.
Em 1929, as idéias de Keynes salvam o capitalismo norte americano, através da força do aparato estatal.
Em 1970 a ecologia virou moda. Nos anos 80, ação. “Think global, act local” ensinaram os verdes.
Em 1989, o Muro de Berlin foi derrubado e com ele as teorias comunistas. O mercado voltou a imperar no cenário econômico mundial. As marcas passaram a ser os ícones dos crédulos: Coca-Cola, Gillette, Nikon, Seiko, Nike, Adidas, Citibank, PanAm, TWA, Chanel, Ferrari, Mercedes-Benz, Nestlé, McDonald’s, CBS, BBC, Ford, Rolls Royce, Boeing, Lâncome, Möet & Chandon e etc…
Importante lembrar que pouco antes, em 1986, Olof Palme, membro do partido social democrata e primeiro ministro na Suécia, fez daquele país a sociedade mais igualitária já vista pelos homens. Soube conciliar a economia de mercado com um estado social.
No terceiro milênio a economia de mercado se submeterá, por imposição da sociedade humana, aos imperativos ambientais.
Breve, sucedendo a idéia do cartão de crédito - o dinheiro de plástico – experimentaremos o eco – money na chamada Green-Economy.
Como a categoria “emprego” está em extinção e em profundas transformações, o trabalho necessário à perpetuação da vida, reincorporará o milenar “escambo” em termos verdes.
A economia, então, voltará a ser subordinada à ecologia, como concebida pelos gregos, e a política, será novamente, a arte mais digna da experiência humana.
A África começa a mostrar o caminho…
Mandiba, Mandiba…
Aristóteles, em The Politics, escreve: “Whenever there is overpopulation, there will be poverty. And the inevitable results of poverty are civil dissension and wrong doing”.
Dois milênios depois, confirmada a tese do sábio de Estagira, estamos vivendo num planeta com sete bilhões de habitantes. Todos ávidos, estimulados pelo mercado, para consumir mais e melhor.
Neste pequeno lapso de dois mil anos, várias teorias, descobertas, e ideologias.
Um salto na História do Homem.
Em 1776, Adam Smith diz que “as coisas podem ter dois valores: Valor de uso ou valor de troca. A água, por exemplo, tem apenas valor de uso. Enquanto os diamantes têm valor de troca”. Não se passaram 250 anos, e já sabemos que a água tem valor de uso e de troca. E que, em breve, será objeto de confronto entre seres humanos.
Em 1789, os chamados iluministas, provam que o Estado é a melhor solução política para a organização da sociedade humana. Um revolucionário francês, pergunta: A República está na Lei ou no coração e na mente dos homens?
Em 1848, o velho Marx lembra que o mercado não proporcionará a igualdade material entre os cidadãos. E que o capital, como o lucro, tendem à acumulação.
Em 1929, as idéias de Keynes salvam o capitalismo norte americano, através da força do aparato estatal.
Em 1970 a ecologia virou moda. Nos anos 80, ação. “Think global, act local” ensinaram os verdes.
Em 1989, o Muro de Berlin foi derrubado e com ele as teorias comunistas. O mercado voltou a imperar no cenário econômico mundial. As marcas passaram a ser os ícones dos crédulos: Coca-Cola, Gillette, Nikon, Seiko, Nike, Adidas, Citibank, PanAm, TWA, Chanel, Ferrari, Mercedes-Benz, Nestlé, McDonald’s, CBS, BBC, Ford, Rolls Royce, Boeing, Lâncome, Möet & Chandon e etc…
Importante lembrar que pouco antes, em 1986, Olof Palme, membro do partido social democrata e primeiro ministro na Suécia, fez daquele país a sociedade mais igualitária já vista pelos homens. Soube conciliar a economia de mercado com um estado social.
No terceiro milênio a economia de mercado se submeterá, por imposição da sociedade humana, aos imperativos ambientais.
Breve, sucedendo a idéia do cartão de crédito - o dinheiro de plástico – experimentaremos o eco – money na chamada Green-Economy.
Como a categoria “emprego” está em extinção e em profundas transformações, o trabalho necessário à perpetuação da vida, reincorporará o milenar “escambo” em termos verdes.
A economia, então, voltará a ser subordinada à ecologia, como concebida pelos gregos, e a política, será novamente, a arte mais digna da experiência humana.
A África começa a mostrar o caminho…
Mandiba, Mandiba…
Trina e Alegoria
Não tenho nenhuma formação teológica para escrever sobre o tema. Apenas o aprendizado em colégios jesuíta e salesiano. Afora isto, algumas leituras e observações. Nada mais… No entanto, revendo uma das edições do clássico “O Poderoso Chefão”, filme de Francis Ford Coppola, com Al Pacino na condição de protagonista, sobre a máfia, refleti.
Sabemos que há um Deus/Natureza que cria e molda as diferentes formas de vida. Que há o espírito que preside a vida de cada e um de nós. E, finalmente, um filho, Jesus Cristo, um exemplo, para muitos, de conduta humana. Esta é a síntese da Igreja Católica, uma das religiões dos humanos: A Santíssima Trindade. Não quero discutir e nem posso, a validade da Trina. Mas, sua alegoria. Nenhuma outra religião tem tanta força e criativa simbologia quanto o catolicismo.
Ao longo dos séculos, os prédios das igrejas católicas, verdadeiras maravilhas arquitetônicas, proliferam pelo mundo. Obras de arte como esculturas, pinturas, livros, filmes, cânticos e músicas. Da Capela Sistina em Roma a Notre Dame em Paris, passando pela Catedral em Brasília de Oscar Niemayer… De Leonardo da Vinci a Caravaggio. Da Bíblia a peça teatral Jesus Christ Superstar… Como pode uma seita ter uma alegoria tão marcante e numa escala planetária? É o exemplo de vida, pouco conhecida, do filho de Deus? É um código de conduta bem elaborado? É uma organização eficiente e bem administrada? É o medo do pecado e da culpa? É a Santa Inquisição ou são As Cruzadas? Ou, ainda, as indulgências? O que faz do catolicismo e de sua Igreja a maior e mais criativa das alegorias da raça humana?
Não saberia explicar e se tentasse, teria inúmeras alternativas… O que percebo é que o ser humano em geral e alguns em particular, têm uma capacidade fantástica para construir esta alegoria. Pode ser um clip da cantora Madonna ou um filme do Pier Paolo Pasolini… E o mais incrível é que a Igreja Católica tem uma explicação quase pueril para a origem do Homem. No entanto, paralelamente à sua criação, estabeleceu uma sanção para a desobediência… Logo, pecado e perdão são duas instituições basilares na mente humana… No reino animal, na doma, não é o mesmo? Ao acerto uma recompensa e ao desvio uma punição… Teriam os organizadores da Santa Igreja observado o comportamento dos animais para moldarem a conduta dos homens? Ou é apenas a força da alegoria?
Sabemos que há um Deus/Natureza que cria e molda as diferentes formas de vida. Que há o espírito que preside a vida de cada e um de nós. E, finalmente, um filho, Jesus Cristo, um exemplo, para muitos, de conduta humana. Esta é a síntese da Igreja Católica, uma das religiões dos humanos: A Santíssima Trindade. Não quero discutir e nem posso, a validade da Trina. Mas, sua alegoria. Nenhuma outra religião tem tanta força e criativa simbologia quanto o catolicismo.
Ao longo dos séculos, os prédios das igrejas católicas, verdadeiras maravilhas arquitetônicas, proliferam pelo mundo. Obras de arte como esculturas, pinturas, livros, filmes, cânticos e músicas. Da Capela Sistina em Roma a Notre Dame em Paris, passando pela Catedral em Brasília de Oscar Niemayer… De Leonardo da Vinci a Caravaggio. Da Bíblia a peça teatral Jesus Christ Superstar… Como pode uma seita ter uma alegoria tão marcante e numa escala planetária? É o exemplo de vida, pouco conhecida, do filho de Deus? É um código de conduta bem elaborado? É uma organização eficiente e bem administrada? É o medo do pecado e da culpa? É a Santa Inquisição ou são As Cruzadas? Ou, ainda, as indulgências? O que faz do catolicismo e de sua Igreja a maior e mais criativa das alegorias da raça humana?
Não saberia explicar e se tentasse, teria inúmeras alternativas… O que percebo é que o ser humano em geral e alguns em particular, têm uma capacidade fantástica para construir esta alegoria. Pode ser um clip da cantora Madonna ou um filme do Pier Paolo Pasolini… E o mais incrível é que a Igreja Católica tem uma explicação quase pueril para a origem do Homem. No entanto, paralelamente à sua criação, estabeleceu uma sanção para a desobediência… Logo, pecado e perdão são duas instituições basilares na mente humana… No reino animal, na doma, não é o mesmo? Ao acerto uma recompensa e ao desvio uma punição… Teriam os organizadores da Santa Igreja observado o comportamento dos animais para moldarem a conduta dos homens? Ou é apenas a força da alegoria?
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Assinar:
Postagens (Atom)