Invictus
"Out of the night that covers me, Black as the Pit from pole to pole, I thank whatever gods may be For my unconquerable soul.In the fell clutch of circumstance I have not winced nor cried aloud. Under the bludgeonings of chance My head is bloody, but unbowed.Beyond this place of wrath and tears Looms but the Horror of the shade, And yet the menace of the years Finds, and shall find, me unafraid.It matters not how strait the gate, How charged with punishments the scroll, I am the master of my fate: I am the captain of my soul."
"Da noite que me cobre, Negra como um poço de alto abaixo, Agradeço quaisquer deuses que existam Pela minha alma inconquistável. Na garra cruel da circunstância Eu não recuei nem gritei. Sob os golpes do acaso Minha cabeça está sangrenta, mas erecta. Além deste lugar de fúria e lágrimas Só o eminente horror matizado, E contudo a ameaça dos anos Encontra e encontrar-me-á, sem temor. Não importa a estreiteza do portão, Quão cheio de castigos o pergaminho, Sou o dono do meu destino: Sou o capitão da minha alma. (Trad. de Luís Eusébio)
Henley, poeta inglês nascido em 1849, teve uma vida difícil. Tuberculoso desde os 12 anos, teve a perna esquerda amputada aos 16, por causa da doença. Trabalhou para sustentar a mãe e os irmãos após a morte de seu pai e perdeu sua única filha, de 6 anos, vítima de meningite. O poema foi escrito no hospital.
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