domingo, 19 de agosto de 2012

The grand son










The Grand Son ...

Nisto a língua inglesa foi mais feliz do que nenhuma outra, cunhou grandson, o neto.


Mais intenso do que isto só no latim, ânima, alma que vida dá ao corpo.


O grandson é o neto que chega, aos três anos, mais ou menos, vem rindo, com cara de maroto, garoto sapeca, ligeiro e arteiro.


Ele não receberá o que recebeu o filho. Nem o cuidado excessivo, nem a exigência demasiada, ou a preocupação exagerada...


Ele vem olhando à volta, mirando o horizonte, sabendo que é vida nova, quase consciente do encontro final entre o grand father que parte e ele que inicia...


Sem palavras muitas ou explicações definitivas, ambos sabem, pela alma, da vida que cicla... 

Ele vê um mundo de gigantes, de coisas absurdas, de bichos e aviões, de fantasias complexas e engenhosas... 

O grand father vê tudo igual, maior, ampliado, vivido e experimentado. 
Não há mais a necessidade da explicação formal que foi dada aos filhos...

Ao neto, o grande filho, apenas o lado incompreensível do Universo...
Por isto enxergam as mesmas coisas no horizonte...


E riem do que não compreendem... Apenas riem...

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