Então, devolve!
Olívio, o macaco que
pensa.
Jornal, com
edição de final de semana, circula num diário catarinense, cuja manchete lê-se,
o seguinte: STJ AVALIA PEDIDO DA PGR
PARA INVESTIGAR GOVERNADOR DO ESTADO. ,
Curioso como
todo símio, fiz duas perguntas imediatas: (1) Qual governador? E (2) Qual
Estado?
Então, lendo a
matéria soube que o assunto dizia respeito aos catarinenses.
Nela, Raimundo
Colombo, cujo apelido neste contexto é “ovo”, poderá ser investigado por
suposta ligação com aspectos da Operação Lava Jato, pois numa certa planilha da
ODEBRECHT INFRAESTRUTURA, estaria seu nome como suposto destinatário da quantia
de R$ 4,8 milhões, divididos em três repasses.
Ainda na
matéria, surge o nome de um agente público, contratado pela Casa Civil, em
fevereiro deste ano, para cargo comissionado, com salário de R$ 10.242,00.
Trata-se, informa o diário, do advogado eleitoral do PSD, nas eleições de 2012
e 2014, André Agostini Moreno.
Relata também, a
mesma matéria, que o advogado foi conduzido coercitivamente à Polícia Federal,
em 22 de março passado, para prestar esclarecimentos sobre eventual propina
recebida em hotel, na cidade de São Paulo, onde estava hospedado o profissional
do Direito, em outubro de 2014, no valor de R$ 1 milhão de reais.
O advogado do
advogado sob investigação, nega recebimento de qualquer dinheiro da ODEBRECHT.
Toda esta
maratona político-jurídico-policial faz parte da 26ª fase da Operação Lava
Jato, denominada OPERAÇÃO XEPA.
Raimundo
Colombo, diz na matéria, que não houve obra nenhuma da ODEBRECHT em Santa
Catarina desde que assumiu o governo, em 2011 e nem contrato com a empresa.
Declara
estranhar o fato da suposta propina e afirma: “Se não há relação nenhuma, é
estranho”.
Sobre a suposta
venda da CASAN para a ODEBRECHT AMBIENTAL, afirma o governador que sequer
vendeu uma ação da companhia.
E, por último,
coloca-se à disposição das autoridades para elucidar os fatos.
O agente
público, André Agostini Moreno, advogado eleitoral do PSD, continua no cargo,
recebendo o salário, até que se conclua a investigação.
Ora, como símio,
e pouco chegado ao mundo jurídico dos humanos, eu me pergunto duplamente:
Se não houve
obra, por que não devolver a propina?
Não seria uma
apropriação indevida permanecer com ela?
Caso ela
exista...
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