domingo, 18 de dezembro de 2016

Então, devolve!




Então, devolve!

Olívio, o macaco que pensa.

Jornal, com edição de final de semana, circula num diário catarinense, cuja manchete lê-se, o seguinte: STJ AVALIA PEDIDO DA PGR PARA INVESTIGAR GOVERNADOR DO ESTADO. ,
Curioso como todo símio, fiz duas perguntas imediatas: (1) Qual governador? E (2) Qual Estado?
Então, lendo a matéria soube que o assunto dizia respeito aos catarinenses.
Nela, Raimundo Colombo, cujo apelido neste contexto é “ovo”, poderá ser investigado por suposta ligação com aspectos da Operação Lava Jato, pois numa certa planilha da ODEBRECHT INFRAESTRUTURA, estaria seu nome como suposto destinatário da quantia de R$ 4,8 milhões, divididos em três repasses.
Ainda na matéria, surge o nome de um agente público, contratado pela Casa Civil, em fevereiro deste ano, para cargo comissionado, com salário de R$ 10.242,00. Trata-se, informa o diário, do advogado eleitoral do PSD, nas eleições de 2012 e 2014, André Agostini Moreno.
Relata também, a mesma matéria, que o advogado foi conduzido coercitivamente à Polícia Federal, em 22 de março passado, para prestar esclarecimentos sobre eventual propina recebida em hotel, na cidade de São Paulo, onde estava hospedado o profissional do Direito, em outubro de 2014, no valor de R$ 1 milhão de reais.
O advogado do advogado sob investigação, nega recebimento de qualquer dinheiro da ODEBRECHT.
Toda esta maratona político-jurídico-policial faz parte da 26ª fase da Operação Lava Jato, denominada OPERAÇÃO XEPA.
Raimundo Colombo, diz na matéria, que não houve obra nenhuma da ODEBRECHT em Santa Catarina desde que assumiu o governo, em 2011 e nem contrato com a empresa.
Declara estranhar o fato da suposta propina e afirma: “Se não há relação nenhuma, é estranho”.
Sobre a suposta venda da CASAN para a ODEBRECHT AMBIENTAL, afirma o governador que sequer vendeu uma ação da companhia.
E, por último, coloca-se à disposição das autoridades para elucidar os fatos.
O agente público, André Agostini Moreno, advogado eleitoral do PSD, continua no cargo, recebendo o salário, até que se conclua a investigação.
Ora, como símio, e pouco chegado ao mundo jurídico dos humanos, eu me pergunto duplamente:
Se não houve obra, por que não devolver a propina?
Não seria uma apropriação indevida permanecer com ela?
Caso ela exista...










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