quarta-feira, 11 de maio de 2011

O mandato, a sentença e o patrão...

No Brasil, como em outros países politicamente atrasados, o mandato, a sentença e o patrão, quase sempre trabalham juntos. E dizem representar o desejo da maioria. Do ponto de vista numérico, a quantidade de votos, sim. Noutros aspectos, não.
Os que recebem mandatos eletivos enriquecem numa escala geométrica. Para cada quatro anos de representação, oito anos de fartura. Alguns ficam milionários na vida pública. E não me digam que é assim no mundo todo, porque não é. A corrupção é uma característica dos subdesenvolvidos.
A sentença, até ser proferida, faz com que o processo percorra um longo caminho. Outra característica das sociedades atrasadas.
Aqui no Brasil tentou-se o juizado de pequenas causas, não adiantou.
Nos países politicamente desenvolvidos, a ação do judiciário é célere, a sentença é cumprida e, por causa disto, os cidadãos temem as leis.
Por último, a tradicional imprensa. Quem já trabalhou em rádios, jornais e ou televisões, sabe que há um limite para a liberdade. Limite este que faz fronteira com os interesses do patrão.
Pode-se falar sobre qualquer assunto, desde que não prejudique o caixa da empresa.
E o que causa espanto, às vezes nojo, é a pantomima na troca de homenagens entre o político e o jornalista. Outra característica dos subdesenvolvidos...
A tragédia brasileira, sem PT, com PT ou PSD, é que o caráter dos que lideram não muda. É uma conspiração permanente contra as instituições públicas que formam os alicerces para o desenvolvimento de qualquer sociedade...
Há exceções, graças a Deus, que ainda contribuem para a formação dos mais novos.
Sem elas, estaríamos cada vez mais longe da esperança.

Nenhum comentário: