A Festa dos
Manés...
Marcos
Bayer
Saudável a discussão na Câmara de Vereadores da
Capital sobre o aumento do IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano e do
ITBI – Imposto sobre Transferências de Bens Imóveis.
Se os imóveis subiram de preço - qualquer apartamento de 80 m2 na Ilha, custa entre R$ 300 e R$ 400 mil,
se localizado nas praias – é justo que subam os tributos. Quanto mais
saneada a praia, maior o valor.
Espera-se que a arrecadação tributária seja usada da
melhor forma possível, de forma transparente, sem as maracutaias de percurso.
Agora, antes da proposta de aumento, independentemente
dos critérios adotados, é preciso saber de outras questões.
Quem são os
grandes devedores de IPTU? Quais deles se beneficiaram da “anistia” com
propinas nas máquinas da Prefeitura Municipal?
O prefeito
eleito pelo voto universal e direto deve estas explicações aos contribuintes.
Ou não?
Trecho do DC eletrônico, edição de 12 de dezembro de
2013, salienta:
Levantamento
preliminar das investigações aponta que os débitos de mais de 150 imóveis
teriam sido adulterados por meio desse esquema fraudulento. Mas as últimas
informações apontam cerca de 500 operações feitas pela quadrilha no
Pró-Cidadão.
Uma dívida de R$ 190 mil poderia sumir, por exemplo, por uma comissão bem menor. Em apenas cinco imóveis, o débito cancelado passava de R$ 1 milhão à época em que foi descoberto o problema, em abril deste ano.
— Há fortes indícios de que seja alguém de dentro. Os beneficiados são empresários, empresas, grandes comércios. Não é pobre. É rico — disse Silva sobre os primeiros encaminhamentos que a CPI deve tomar.
Uma dívida de R$ 190 mil poderia sumir, por exemplo, por uma comissão bem menor. Em apenas cinco imóveis, o débito cancelado passava de R$ 1 milhão à época em que foi descoberto o problema, em abril deste ano.
— Há fortes indícios de que seja alguém de dentro. Os beneficiados são empresários, empresas, grandes comércios. Não é pobre. É rico — disse Silva sobre os primeiros encaminhamentos que a CPI deve tomar.
Para quem quer administrar a Capital Turística do
Mercosul é necessário além da competência, a transparência.
Liberar recursos públicos para as festas de cunho
turístico, cultural ou esportivo é fácil.
Difícil é cuidar do pedágio da BR 101. Ali, o monstro
é maior.
Bom lembrar o maestro André Calibrina, na Marchinha do
Mané.
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